Você sabia que algumas doenças podem chegar a comprometer até 100% da produtividade das lavouras de milho? Conheça quais são as 5 principais doenças da cultura do milho e as suas formas de controle e manejo!
A mancha branca
Causada pela ação da bactéria Pantoea ananafis nos tecidos das plantas, muitas vezes em associação com outras espécies fúngicas, como Phaeosphaeria maydis. Quando presente na planta, esses agentes causais são responsáveis por gerar uma série de lesões de coloração amarelo-palha nas folhas e na palha externa das espigas de milho.
Cercosporiose
Uma doença causada pelo fungo necrotrófico Cercospora zeae-maydis. Os sintomas da cercosporiose geralmente podem ser observados nas folhas baixeiras durante a fase de floração do milho, que causa mudanças na coloração das lesões.
A helmintosporiose
Também é outra das doenças da cultura do milho que ocorre inicialmente nas folhas da região baixeira das plantas.
Mas, diferentemente da cercosporiose, a helmintosporiose é uma doença que pode acometer somente as folhas e pode ser facilmente diferenciada das demais doenças foliares do milho observando o tamanho, formato e cor das lesões
A ferrugem polisora
Isso acontece porque o agente causal dessa doença do milho, o fungo Puccinia polysora, é facilmente disseminado pela ação do vento, como também por respingos de chuva.
Quando as plantas de milho são infectadas por esse patógeno, elas apresentam a formação de pequenas pústulas alaranjadas em toda a sua parte aérea, inclusive nas bainhas foliares e no pendão no caso dos híbridos suscetíveis.
Os enfezamentos
Essa doença é conhecida por reduzir o tamanho das plantas e levar à proliferação excessiva de pequenas espigas, podendo apresentar duas variações dependendo do seu agente causal.
Apesar das variações dos sintomas, ambos os enfezamentos podem causar danos severos e irreversíveis às lavouras que podem resultar em perdas de produção de até 100%, caso as condições sejam favoráveis à disseminação dos patógenos e à progressão das doenças nas plantas.
